sábado, 27 de fevereiro de 2010





Anjos dos mares.


O Instituto Sea Shepherd Brasil – Guardiões do Mar integra a Sea Shepherd Conservation Society, baseada nos Estados Unidos que também tem escritórios na Austrália, Canadá, Inglaterra, Holanda, França , África do Sul e aqui no Brasil também!


Ela foi fundada em 1977, nos Estados Unidos, pelos fundadores do Greenpeace, que, ao engajarem-se nesse novo projeto, criaram um movimento de caráter mais ágil, objetivo e ativista. Atualmente, a Sea Shepherd é considerada a ONG de proteção dos mares mais ativista do mundo e conta com a participação efetiva de milhares de voluntários em todo o planeta.


Acontecimento recente:


Dia 23 de fevereiro aconteceu uma reunião no Palácio do Itamaraty sobre a matança de cetáceos na Antártica. Estavam presentes o comissário do Brasil na Comissão Internacional da Baleia, ministro Fábio Vaz Pitaluga, representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade , Ministério do Meio Ambiente , Sociedade Mundial de Proteção Animal , Instituto Baleia Jubarte, Greenpeace, Centro de Conservação Cetácea, Instituto Justiça Ambiental e Instituto Sea Shepherd Brasil .
O foco da conversa foi o ‘pacote de maldades’ divulgado pela Comissão Internacional da Baleia (CIB) (http://www.iwcoffice.org/_documents/commission/future/IWC-M10-SWG4.pdf) que, entre outras barbaridades, legitima e legaliza a matança de baleias no Santuário de Baleias do Atlântico Sul pelos próximos DEZ anos.


O Japão que ainda pratica a caça à baleia naquela região alega que esta caça é para “fins científicos”. Para o Instituto Sea Shepherd Brasil esta alegação tem outros nomes: balela, engodo e pressão econômico-política.


O ministro brasileiro argumentou que a negociação visa obter a redução ‘significativa’ do número de baleias caçadas e evitar que a exploração continue.


O Instituto Sea Shepherd Brasil é peremptoriamente contra a esta chamada “redução significativa”. “Queremos COTA ZERO no que diz respeito à carnificina de cetáceos no Santuário Atlântico. Não aceitamos nenhum outro termo que não seja COTA ZERO, enfatizou o diretor técnico do Instituto Sea Shepherd Brasil , Wendell Estol.
Aguardamos qual será o posicionamento brasileiro na reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) que ocorrerá no dia 02 de março nos Estados Unidos, Flórida.
Os Sea Shepherds brasileiros estarão atentos aos resultados e desdobramentos deste encontro.
estamos de olho.





Um comentário:

  1. É incrível (no sentido denotativo da palavra) que ainda existam discussões em torno do que seriam níveis aceitáveis de caça às baleias. Nada menos do que a proibição definitiva é que se pode considerar. Parabéns Fê pela iniciativa do Blog. Beijos. Giuliana.

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